Ciclo de Palestras 2015

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Realizada a Primeira Rodada do Ciclo de Palestras 2015

No dia 29 de Abril de 2015, reuniram-se para participar da primeira rodada do ciclo de palestras da Comunidade de Gerenciamento de Projetos Belém, profissionais e estudantes de gerenciamento de projetos.
O evento ocorreu no auditório do CESUPA (Unidade José Malcher) e contou com uma infraestrutura ampla e confortável para receber seus participantes.

Na abertura do evento foram explicados os objetivos da existência da Comunidade, os atuais números do envolvimento do público com as nossas redes sociais e as expectativas dos participantes do grupo até a desejada abertura do Capítulo PMI Pará. 

Foram realizadas duas palestras com o tema "Gerenciamento em Ambiente de Múltiplos Projetos". A primeira proferida pelo Dr. Bruno Lucena e chamada "Gerenciamento de Programas: Execução da Estratégia através de Múltiplos Projetos" e a segunda pelo Esp. Evandro Paes chamada "Gerenciamento de Execução de Múltiplos Projetos com Takt Project Management".

A primeira tratou do aspecto estratégico do desenvolvimento de múltiplos projetos dentro das organizações.


Já a segunda focou na experiência da otimização dos recursos na execução de projetos utilizando os conceitos japoneses de produção como o lean e o kanban.


Ambas as palestras atraíram a atenção dos participantes que prometeram participar das próximas rodadas.


A Rodada de Maio do Ciclo de Palestras já está confirmado para o dia 27 de maio de 2015 e também será realizado no auditório do CESUPA José Malcher e terá como tema "Métodos para a Seleção e Gestão de Projetos".

As inscrições on-line estarão abertas a partir do dia 08 de maio de 2015.

Participe!

GT Comunicação

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Por que Gerenciar Riscos em seu Projeto?

O gerenciamento de riscos é uma das 10 áreas de conhecimento empregadas no gerenciamento de projetos de acordo com a 5ª edição do PMBoK. O objetivo do gerenciamento de riscos em um projeto é tratar dos eventos incertos que possam afetar, positivamente ou negativamente, aos objetivos do projeto, também conhecidos como a tripla restrição de prazo, custo e escopo.

Os processos do gerenciamento de projetos ligados à gestão de riscos são: planejar o gerenciamento de riscos, realizar análise qualitativa e quantitativa de riscos e, por último, monitorar e controlar riscos.


Ás vezes, a falta de experiência ou o excesso de confiança nos faz negligenciar o gerenciamento de riscos. É obvio que, em projetos que duram meses ou anos, provavelmente, não conseguiremos prever todas as adversidades que poderão cruzar nossos caminhos e nem as oportunidades que se forem perdidas deixarão de beneficiar nossos resultados.

Perceba que mesmo em projetos pequenos como uma obra no banheiro ou uma viagem de excursão de feriado, nem tudo sai como planejado. Logo, o gerenciamento de riscos em projetos relevantes (ou estratégicos) é mais que uma boa prática, é essencial.

Existem algumas coisas que não podemos esquecer sobre o gerenciamento de riscos em nossos projetos:

  • Quando desenvolvemos o escopo do projeto já precisamos avaliar os riscos e o patrocinador precisa conhecê-los e aceitá-los. Imagine uma tecnologia de última geração com resultados muito positivos, mas que nunca foi utilizada pela sua equipe. É uma boa opção adotá-la?
  • A análise qualitativa dos riscos deve sempre ser moderada por alguém que não pertença a sua equipe de projeto para não influenciar nos resultados. Esse facilitador deve apenas traduzir as necessidades e alertas da equipe de projetos em um relatório transparente e uma lista de riscos adequadamente ranqueada. Utilize, de preferência, um especialista.
  • A análise quantitativa de riscos de prazo e custo, realizada por especialistas através de simulações de Monte Carlo, somente deverá ser utilizada no caso de projetos valiosos onde o esforço e o custo da utilização da técnica compense.
  • As ações de tratamento de riscos devem estar ligadas a estratégias pré-estabelecidas para cada risco, como por exemplo, mitigar (reduzir probabilidade ou impacto do risco), eliminar (através da mudança do projeto ou método), transferir (através de seguro), isso só falando das ameaças. Cada risco só poderá estar ligado a uma estratégia de tratamento mas poderá ter diversas ações.
  • O gerente de risco não é o responsável pela realização de todas as ações de tratamento, cada ação deve estar ligada a apenas uma pessoa e não a um setor ou departamento para que não caia no esquecimento.
Mas atenção, não adianta despender esforços em uma tentativa de gerenciar eficientemente os riscos de um projeto cujo planejamento não foi amadurecido suficiente. Sem uma boa EAP e/ou um cronograma coerente todo esforço de gerenciar riscos será em vão.

Gerencie seus riscos e alcance seus objetivos!

Postado por:
Bruno Lucena, professor e especialista em gerenciamento de riscos em projetos e programas.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Rodada de Abril do Ciclo de Palestras com Inscrições Abertas

No dia 29 de Abril, no Auditório do Centro Universitário do Pará - CESUPA, das 19h às 21h, duas palestras técnicas abordarão o tema central “Gerenciamento em Ambientes de Múltiplos Projetos”, através da apresentação das seguintes palestras:
1 - Gerenciamento de Programas: Execução da Estratégia através de Múltiplos Projetos - Palestrante: Bruno Lucena
2 - Gerenciamento de Execução de Múltiplos Projetos (Takt Project Management) - Palestrante: Evandro Paes 

Clique na imagem para fazer a inscrição!
O Dr. Bruno Lucena abre o evento abordando a execução da estratégia através do desenvolvimento de múltiplos projetos. Logo em seguida, o Esp. Evandro Paes, fala sobre o gerenciamento de múltiplos projetos através da metodologia Takt
Esse evento tem como objetivo aprimorar as habilidades dos profissionais e estudantes de gerenciamento de projetos do Pará e preparar o estado para receber um novo Capítulo do PMI. Participe conosco da primeira rodada do ciclo de palestras da CGP Belém!

No dia do evento, as inscrições custarão R$ 20,00 para estudantes e R$ 30,00 para profissionais. Se antecipe.

Faça sua inscrição no local do evento !

Empresas que queiram patrocinar esse ou nossos próximos eventos entre em contato pelo cgpbelem@gmail.com ou pelas nossas redes sociais.

Publicado por: GT Midias

terça-feira, 7 de abril de 2015

Elabore seu Cronograma de Projeto com Boas Práticas

O cronograma é a ferramenta que suporta todo o processo de planejamento e o monitoramento e controle de projetos. Apresenta a sequência detalhada das atividades a serem realizadas na execução de um projeto, os recursos necessários para cada uma delas, além de outras informações importantes. 
Do cronograma inicial aprovado se extrai a baseline pela qual o projeto será gerido em nível superior.  
Diversas são as razões para se ter um cronograma bem construído, mas o que quer dizer isso no contexto do gerenciamento de um projeto?


Afirmar que um cronograma foi bem construído quer dizer que ele deve representar a melhor estimativa dos planejadores, deve conter a sequência correta das atividades e a exata disponibilidade de recursos. Além disso, existem outros elementos essenciais que devem ser considerados:

  1. O cronograma deve ser desenvolvido a partir da EAP. A atualização do cronograma deve ser capaz de responder quanto já foi realizado de cada pacote de trabalho da EAP (Estrutura Analítica do Projeto) e para isso as atividades devem ser detalhadas dentro de cada pacote de trabalho e depois sequenciadas entre os pacotes.  
  2. Todo cronograma deve estar “amarrado”, ou seja, cada atividade deve ser ligada a pelo menos uma atividade predecessora e uma atividade sucessora. A desobediência a essa regra pode resultar em distorções gravíssimas nos resultados apresentados pelo cronograma, normalmente, tornando-o mais curto e otimista. Além disso, um cronograma com atividades sem ligações não é apropriado para a realização da análise quantitativa de riscos (simulação de Monte Carlo).
  3. Os marcos de acompanhamento devem representar acontecimentos marcantes para o desenvolvimento do projeto. Os marcos são representados nos cronogramas por diamantes (losangos) tem duração zero e são eventos que devem estar nos caminhos crítico ou sub-críticos para facilitar a visibilidade do desenvolvimento do projeto pelo patrocinador e partes interessadas. Não se deve esquecer que todo cronograma deve apresentar um marco de início e fim de projeto.
  4. Não devem ser utilizados lags negativos. Um lag é um tempo de espera necessário entre uma atividade e outra que pode representar, por exemplo, a secagem de uma peça de concreto. A utilização de um lag negativo quer dizer que você deve iniciar uma atividade dias antes de outra acabar, mas, na prática, não há como saber quando essa atividade de fato acabará, então deve-se abandonar esse conceito mesmo que os softwares de planejamento apresentem essa possibilidade.
  5. As janelas de execução devem ser programadas no cronograma. Muitas vezes esquecemos que a algumas atividades só podem ser executadas em condições (janelas) específicas. Por exemplo, sabemos que na região Norte do país, algumas tarefas de construção civil não são possíveis de serem realizadas no período das chuvas ou que para construções em áreas de proteção ambiental aquática podemos ter atividades interrompidas no período do defeso de algumas espécies. Logo, as janelas de execução devem estar programadas para todas as atividades impactadas por essas condições sob pena de se obter resultados irreais nos cronogramas e demora na resposta da gestão.
  6. Não se devem utilizar datas fixas para as atividades. A utilização de datas fixas para o início ou fim de atividades enrijecem o cronograma, tornando-o insensível a desvios de prazo em parte das atividades. As datas de execução das atividades devem ser obtidas a partir da duração, sequência e recursos disponíveis para as mesmas. 
  7. Evitar o uso da Ligação Início-Fim entre atividades. A Ligação Início-Fim ocorre, em tese, quando uma atividade para encerrar depende do início de outra atividade. Além de difícil interpretação, a utilização desse tipo de atividade dificulta a utilização de softwares de simulação.

Essas práticas, são recomendadas por instituições como o PMI (Project Management Institute) e o IPA (Independent Project Analysis), bem como por planejadores experientes. Experimente e veja como poderá ter resultados surpreendentes.

Postagem por:

Bruno Lucena é professor adjunto da UFPA, professor e praticante de gerenciamento de projetos e programas.